quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Série Microempreendedor Individual - Quanto Custa

O processo de formalização não tem custo. Para a formalização e para a primeira declaração anual existe uma rede de empresas de contabilidade que são optantes do SIMPLES NACIONAL e que fazem essas tarefas sem cobrar nenhum valor do Microempreendedor Individual, MEI, no primeiro ano.
 
 
Você pagará imposto "zero" para o Governo Federal. E apenas valores simbólicos para o Município (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). Já o INSS será reduzido a 5% do salário mínimo (R$ 31,10). Com isso, o Empreendedor Individual terá direito aos benefícios previdenciários.
 
 
E a contabilidade?
 
A contabilidade formal está dispensada. Mas, você deve manter o controle em relação ao que compra, ao que vende e quanto está ganhando, pois é importante respeitar o limite de R$ 60.000,00 anuais. Essa organização mínima permite a você gerenciar melhor o negócio e a própria vida, além de ser importante para o crescimento e desenvolvimento de sua empresa.
E como fica o relatório mensal das receitas brutas?
 
Todo mês, até o dia 20, o Microempreendedor Individual deve preencher (pode ser manualmente) o relatório mensal das receitas que obteve no mês anterior.
Também deve anexar ao relatório as notas fiscais de compra de produtos e de serviços, bem como, das notas fiscais que emitir.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Série Microempreendedor Individual - Benefícios

Cobertura Previdenciária
Sobre cobertura previdenciária para o Microempreendedor
 
Contratação de um Funcionário com Menor Custo
Sobre contratação de um funcionário
 
Isenção de Taxas para o Registro da Empresa
Sobre isenções de taxas
 
Ausência de Burocracia
Sobre ausência de burocracia
 
Acesso a Serviços Bancários, inclusive Crédito
Sobre acesso a serviços bancários
 
Compras e Vendas em Conjunto
Sobre compras e vendas em conjunto
 
Redução da Carga Tributária
Sobre redução da carga tributária
 
Controles Muito Simplificados
Sobre controles
 
Emissão de Alvará pela Internet
Sobre emissão de alvará
 
Facilidade para Vender para o Governo
Sobre vendas para o Governo
 
Serviços Gratuitos
Sobre serviços gratuitos
 
Apoio Técnico no SEBRAE na Organização do Negócio
sobre apoio técnico do SEBRAE
 
Possibilidade de Crescimento como Empreendedor
Sobre crescimento como empreendedor
 
Segurança Jurídica
Sobre Segurança Jurídica

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Série Microempreendedor Individual - Cuidados

Documentação
 
O Microempreendedor Individual está dispensado de contabilidade e, portanto, não precisa escriturar nenhum livro. No entanto, ele deve guardar as notas de compra de mercadorias, os documentos do empregado contratado e o canhoto das notas fiscais que emitir.
 
Relatório Mensal das Receitas Brutas
 
Todo mês, até o dia 20, o Microempreendedor Individual deve preencher (pode ser manualmente), o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior.
 
Deve anexar ao Relatório as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que emitir.
 
Declaração Anual Simplificada
Todo ano o Microempreendedor Individual deve declarar o valor do faturamento do ano anterior. A primeira declaração pode ser preenchida pelo próprio Microempreendedor Individual ou pelo contador optante pelo Simples, gratuitamente.
 
 
Atraso do pagamento
 
Caso haja esquecido de fazer o pagamento na data certa, será cobrado de juros e multa. A multa será de 0,33% por dia de atraso e está limitado a 20%, e os juros serão calculados com base na taxa Selic, sendo que para o primeiro mês de atraso os juros serão de 1%.
 
Após o vencimento deve ser gerado novo DAS relativo ao mês em atraso, que já virá com os acréscimos dos juros e multa.
 
 
Ambulantes
 
Antes de se formalizar, o ambulante, com ou sem lugar fixo, deve verificar na Prefeitura de sua cidade se pode exercer sua atividade no local escolhido. A obtenção do CNPJ, a inscrição na Junta Comercial e o Alvará Provisório não dispensam o atendimento às normas de ocupação dos Municípios, que devem ser observadas e obedecidas.
 
Embora o Portal do Empreendedor faça a emissão do documento que autoriza o funcionamento imediato do empreendimento, as declarações do empresário, de que observa as normas e posturas municipais, são fundamentais para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio empreendedor que, caso não seja fiel ao cumprimento das normas como declarou, estará sujeito a multas, apreensões e até mesmo fechamento do empreendimento e cancelamento do seu registro.
 
Contabilidade
 
A contabilidade formal como livro diário e razão é dispensada. Também não é preciso ter Livro Caixa.

Contudo, o empreendedor deve zelar pela sua atividade e manter um mínimo de controle em relação ao que compra, ao que vende e quanto está ganhando. Essa organização mínima permite gerenciar melhor o negócio e a própria vida, além de ser importante para crescer e se desenvolver.
 
Faturamento superior a R$ 60.000,00
 
Nesse caso há duas situações:
 
- Faturamento foi maior que 60.000,00, porém não ultrapassou R$ 72.000,00.
 
Nesse caso o seu empreendimento passará a ser considerado uma Microempresa. A partir daí o pagamento dos impostos passará a ser de um percentual do faturamento por mês, que varia de 4% a 17,42%, dependendo do tipo de negócio e do montante do faturamento. O valor do excesso deverá ser acrescentado ao faturamento do mês de janeiro e os tributos serão pagos juntamente com o DAS referente àquele mês.
 
- Faturamento foi superior a R$ 72.000,00.
 
Nesse caso o enquadramento no Simples Nacional é retroativo e o recolhimento sobre o faturamento, conforme explicado na primeira situação, passa a ser feito no mesmo ano em que ocorreu o excesso no faturamento, com acréscimos de juros e multa.
 
Por isso, recomenda-se que o empreendedor, ao perceber que seu faturamento no ano será maior que R$ 72.000,00, inicie imediatamente o cálculo e o pagamento dos tributos por meio do aplicativo PGDAS (será aberta nova janela), acessando diretamente o Portal do Simples Nacional (em nova janela).
 
Trabalho para outras empresas
 
O Microempreendedor Individual não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. Isso significa que o benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 (será aberta uma nova janela) é destinado ao empreendedor, e não à empresa que o contrata.
 
Significa, também, que não há intenção de fragilizar as relações de trabalho, não devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformação em Microempreendedor Individual de pessoas físicas que lhes prestam serviços.
 
Alteração e Baixa (extinção) da Inscrição:
 
É possível fazer tanto a alteração dos dados cadastrais quanto a baixa do registro do MEI diretamente no Portal do Empreendedor e não tem custo.
 
Basta acessar o formulário correspondente e preencher os dados. O processo é simples e resultado é imediato.
 
Para conhecer como funcionam os procedimentos de alteração ou de baixa, confira os roteiros simplificados abaixo:

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Série Microempreendedor Individual - Obrigações e Responsabilidades

Obtenção de alvará
A concessão do Alvará de Localização depende da observância das normas dos Códigos de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Assim, a maioria dos municípios mantém o serviço de consulta prévia para o empreendedor saber se o local escolhido para estabelecer a sua empresa está de acordo com essas normas. Além disso, outras normas devem ser seguidas, como as sanitárias, por exemplo, para quem manuseia alimentos. Antes de qualquer procedimento, o empreendedor deve consultar as normas municipais para saber se existe ou não restrição para exercer a sua atividade no local escolhido, além de outras obrigações básicas a serem cumpridas.
No momento da inscrição, o interessado declara que cumpre e entende a legislação municipal e que a obedecerá, sob pena de ter cancelado o seu alvará provisório, que tem validade de 180 dias.
O ambulante, assim como quem trabalha em lugar fixo, precisa conhecer as regras municipais a respeito do tipo de atividade e do local onde irá trabalhar antes de fazer o registro. O Portal do Empreendedor emite um documento que autoriza o funcionamento imediato do negócio. Porém, o empreendedor tem de verificar se as normas e posturas municipais estão sendo cumpridas. Isso é importante para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio empreendedor que, caso não cumpra as normas como declarou, estará sujeito a multas, apreensões e até mesmo ao fechamento do empreendimento e cancelamento de seus registros.
Caso o município constate alguma ilegalidade nessa declaração, durante os 180 dias de validade do documento que equivale ao alvará provisório, o registro da empresa poderá ser cancelado.
Caso o empreendedor não disponha dessa informação, recomenda-se que ele não finalize o registro. O Sebrae, os escritórios de contabilidade e a própria administração municipal podem prestar as informações necessárias.
Relatório Mensal das Receitas Brutas
Todo mês, até o dia 20, o Microempreendedor Individual deve preencher (pode ser manualmente), o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior.
Deve anexar ao Relatório as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que emitir.
Declaração Anual Simplificada
Todo ano o Microempreendedor Individual deve declarar o valor do faturamento do ano anterior. A primeira declaração pode ser preenchida pelo próprio Microempreendedor Individual ou pelo contador optante pelo Simples, gratuitamente.
Custo para contratação de um empregado
O Microempreendedor Individual (MEI) pode ter um empregado ganhando até um salário mínimo ou o piso salarial da profissão.
O Microempreendedor Individual deve preencher a Guia do FGTS e Informação à Previdência Social (GFIP) que é entregue até o dia 7 de cada mês, através de um sistema chamado Conectividade Social da Caixa Econômica Federal.
Ao preencher e entregar a GFIP, o Microempreendedor Individual deve depositar o FGTS, calculado à base de 8% sobre o salário do empregado. Além disso, deverá recolher 3% desse salário para a Previdência Social.
Com esse recolhimento, o Microempreendedor Individual protege-se contra reclamações trabalhistas e o seu empregado tem direito a todos os benefícios previdenciários como, por exemplo, aposentadoria, seguro-desemprego, auxílio por acidente de trabalho, doença ou licença maternidade.
Todas as contas necessárias para esses cálculos são feitas automaticamente pelo sistema GFIP, que deve ser baixado da página da Receita Federal (será aberta uma nova janela) na internet, na parte de download de programas.
Em resumo, o custo total do empregado para o Microempreendedor Individual é 11% do respectivo salário, ou R$ 59,95, se o empregado ganhar o salário mínimo. O cálculo é sempre feito pelo valor do salário multiplicado por 3% (parte do empregador) e por 8% (parte do empregado).
É preciso lembrar também que todos os demais direitos trabalhistas do empregado devem ser respeitados.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Série Microempreendedor Individual - Como se Inscrever

A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de forma gratuita no próprio portal, no campo FORMALIZE-SE.
Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta Comercial.
O Microempreendedor Individual também poderá fazer a sua formalização com a ajuda de empresas de contabilidade que são optantes pelo Simples Nacional e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a primeira declaração anual sem cobrar nada.
Custos após a formalização:
Após a formalização, o empreendedor terá o seguinte custo:
- Para a Previdência: R$ 31,10 por mês (representa 5% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano);
- Para o Estado: R$ 1,00 fixo por mês, se a atividade for comércio ou indústria;
- Para o Município: R$ 5,00 fixos por mês, se a atividade for prestação de serviços.
Pagamento
O pagamento desses valores é feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que pode ser gerado por qualquer pessoa em qualquer computador conectado à internet. O pagamento deve ser feito na rede bancária e casas lotéricas, até o dia 20 de cada mês.
Alerta importante: Lembre-se de que toda atividade a ser exercida, mesmo na residência, necessita de autorização prévia da Prefeitura, que nesse caso será gratuita. O Sebrae é outro parceiro que oferece orientação gratuita sobre a formalização.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Investimentos de Longo Prazo

Como funcionam os Investimentos de Longo Prazo?
 
São as aplicações financeiras que você realiza para alcançar objetivos que podem esperar mais tempo até o seu resgate (mais de 5 anos) e exigem maior rentabilidade: compra de imóveis, faculdade dos filhos, aposentadoria ou a abertura de um negócio próprio. Nesse caso, o cuidado com a sua aplicação deve ser redobrado, pois a rentabilidade é maior e os riscos, também.
 
Os exemplos mais comuns desse tipo de investimento são: NTN-Bs Principal (Notas do Tesouro Nacional Série-B Principal), Ações de boas e sólidas empresas com crescimento em vendas, lucros e com boa gestão de caixa.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Investimentos de Médio Prazo

Como funcionam os Investimentos de Médio Prazo?
 
São aquelas aplicações financeiras que você faz para realizar projetos que exigem mais planejamento e tempo: entre 2 e 5 anos. Pode ser desde a viagem dos sonhos, a reforma da casa ou a compra de um imóvel.
 
Os exemplos mais comuns desse tipo de investimento são: LTNs (Letras do Tesouro Nacional), CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional – Série B).

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Investimentos de Curto Prazo

Como funcionam os Investimentos de Curto Prazo?
 
São as aplicações que você realiza para objetivos de até 2 anos, ou seja, é a reserva financeira que você aplica para resgatar quando precisar. Pode ser uma poupança para eventos inesperados ou para um objetivo predeterminado, como uma viagem de férias, troca do carro, do computador ou de um eletrodoméstico.
 
Os exemplos mais comuns desse tipo de investimento são: Caderneta de Poupança, CDBs e Letras Financeiras do Tesouro.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Imposto de Renda

O que é?
 
O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é a contribuição do cidadão aos cofres públicos, que retêm uma porcentagem dos salários e rendimentos anuais acima de R$ 16.473,72. A alíquota varia de acordo com a renda do contribuinte, seguindo tabela divulgada pela Receita Federal.
Como o Imposto de Renda afeta minhas finanças?
O IRPF afeta sua vida financeira em vários momentos. Conheça alguns deles:
  • Se você é assalariado com carteira assinada, tem o imposto retido na fonte e deve prever isso na hora de calcular seus rendimentos.
  • Se você é autônomo, deve prever o pagamento anual do imposto, de acordo com seus rendimentos.
  • Se tem investimentos, deve declará-los no seu Imposto de Renda. Algumas modalidades permitem deduções, como os planos de previdência da modalidade PGBL.
Fique atento!
Ao retirar o dinheiro investido, verifique se haverá incidência de Imposto de Renda em função dos dias em que seu dinheiro permaneceu aplicado e inclua esse desconto em seus cálculos. Algumas modalidades de investimentos têm cobrança de IR periódica e automática, mesmo se não houver resgate.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Tipos de Investimentos

Os bancos oferecem várias modalidades de investimentos. Com apenas R$ 50, já é possível investir.
Conheça algumas das formas de investir:
  • Poupança: uma das aplicações mais tradicionais, a poupança aceita valores baixos para que você comece a investir e permite retiradas imediatas. Os juros pagos são definidos pelo Banco Central, mas a lei garante um rendimento de 6% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR), a taxa básica de juros ao mês.
  • Previdência: é um investimento de longo prazo para complementar a aposentadoria.
  • Fundos de investimento: é condomínio de investidores. Cada investidor adquire uma cota desse fundo. São várias modalidades para vários perfis de investidores ou para que você consiga diversificar seus investimentos.
  • Tesouro direto: é a compra de títulos públicos federais. Trata-se de um investimento seguro e de valor inicial baixo.
  • Ações: são partes de uma companhia. É como se a empresa fosse um bolo. Ao comprar ações, você passa a ser dono de uma fatia desse bolo, um acionista. Os seus rendimentos variam de acordo a oscilação do valor dessa empresa na bolsa de valores.
  • CDBs: são títulos de renda fixa, depósitos a prazo utilizados pelos bancos para captar recursos. É uma modalidade de baixo risco.
Como escolher?
Antes de decidir pelo investimento onde vai aplicar o seu dinheiro, estude cada possibilidade mais a fundo e veja qual casa mais com seu estilo de vida e com a função da reserva. Leve em conta:
  • O valor inicial mínimo
  • O índice de rendimento acima da inflação
  • O prazo ideal de retirada em função de seus projetos de vida
  • A incidência de impostos
  • O valor de taxas: administração, carregamento, corretagem e performance
Fique atento!
A inflação pode se tornar uma vilã do investidor. Ao escolher um investimento, lembre-se de considerar se ele prevê um rendimento acima da inflação. É importante, ainda, levar em conta a desvalorização do dinheiro quando calcular a renda para muitos anos à frente – a aposentadoria, por exemplo. O que está planejando como renda vai manter os gastos que pretende fazer no futuro? E, por fim, lembre-se de considerar uma correção no valor que pretende investir por mês e que a rentabilidade no passado não é certeza de rentabilidade no futuro.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Investimentos

Para realizar sonhos, é preciso poupar. Os investimentos são grandes aliados na hora de fazer o seu dinheiro poupado render juros ou lucros.
 
O objetivo não é apenas guardar dinheiro para acumular. O investimento deve fazer parte do seu planejamento financeiro e atender aos seus objetivos de vida.
 
Você pode investir para garantir uma reserva para emergências, para ter uma aposentadoria e até mesmo para realizar uma viagem dos sonhos.
O que são?
Investir é, basicamente, emprestar o seu dinheiro ao banco para receber os juros. Ou, ainda, aplicar o seu dinheiro em um negócio que vai render lucros e dividendos.
Como funcionam?
Os investimentos feitos em instituições financeiras funcionam como empréstimos que você faz ao banco.
Por sua vez, o banco aplica esse dinheiro – e de outros clientes – em outros ativos financeiros. Como o banco tem à disposição uma soma maior de dinheiro, consegue rendimentos melhores e devolve parte desse rendimento a você.
 
Um exemplo simples, com valores fictícios:
 
Você aplica R$ 100 no banco. Assim como você, outros 500 clientes fazem o mesmo. Com R$ 50 mil disponíveis, o banco investe esse valor em um empreendimento imobiliário. Ao final do mês, o banco consegue receber de volta R$ 51 mil e repassar, a cada um dos 500 clientes, R$ 1 referente aos juros por ter usado o seu dinheiro.
Fique atento!
Saldar dívidas e ter um planejamento financeiro permitem que você reserve parte dos seus rendimentos para investir no futuro. Vale a pena aprender a lidar melhor com o seu dinheiro e realizar seus projetos de vida.
Por que investir?
Os investimentos devem atender aos seus objetivos de vida.
Você pode começar prevendo dois tipos de reservas: uma para emergências e uma para projetos de vida.
  • Emergências: é o dinheiro que você vai poupar para situações de imprevistos financeiros. Mantendo essa reserva em dia, você evita ter de recorrer a ofertas de crédito com altos juros. O ideal é poupar o equivalente a 12 meses de salário. Se não for possível, que seja o equivalente a sete meses, que é o tempo que uma pessoa leva para se recolocar profissionalmente em caso de desemprego, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
  • Projetos de vida: essa é a reserva para a realização de sonhos e planos, como a compra de um imóvel, a troca do carro, uma viagem, o nascimento de um filho, a faculdade dos filhos ou a aposentadoria.
Fique atento!
É importante “carimbar” o seu dinheiro para cada projeto de vida. Quando o dinheiro de um plano é usado para outro objetivo, é o seu projeto de vida que está em risco. No caso da aposentadoria, é o seu futuro financeiro que está em jogo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Crédito

Do crediário na loja ao cartão de crédito, há diversas formas de crédito que fazem parte do dia a dia de todo mundo. Conheça as modalidades e aprenda a usá-las de modo consciente.
O que é
Crédito é a oferta de uso de dinheiro por um determinado tempo
A base do crédito é a confiança: empresta-se o dinheiro confiando que ele será devolvido, com juros. Assim, o risco é um dos fatores mais importantes para a definição das condições de crédito.
Quais são as modalidades de crédito?
São várias as ofertas de crédito disponíveis. De acordo com o risco, o prazo e o volume das negociações, os juros mudam.
  • Cartão de crédito: com o cartão, é possível realizar compras e centralizar os gastos na fatura mensal. Por seu uso, o cliente paga uma anuidade. Se os gastos são planejados e a fatura é paga em dia, no valor integral, o uso do cartão traz facilidade no dia a dia. Quando falta planejamento e as faturas são pagas em atraso, os altos juros podem transformar o cartão em um vilão do orçamento doméstico.
  • “Cheque especial”: é o limite da conta corrente, uma espécie de empréstimo que o banco oferece de forma automática quando você usa mais dinheiro do que tem na conta e o saldo fica negativo. O valor devido é pago com altos juros. Por isso, recorra a essa modalidade apenas em caso de emergência, por poucos dias.
  • Compra parcelada: o chamado crediário, comum em lojas, é a oferta de pagamento parcelado. Essa modalidade facilita a compra de produtos mais caros, mas geralmente prevê o pagamento de juros nas parcelas. Antes de adotar essa forma de pagamento, calcule o valor total do produto parcelado. Se possível, tente negociar um desconto e pagar à vista, pois quem tem dinheiro na mão tem maior poder de barganha.
  • Empréstimos: os bancos oferecem várias modalidades de crédito pessoal aos seus correntistas. Eles podem servir tanto para realizar uma compra de valor alto, como para saldar dívidas de outras modalidades de crédito com juros mais altos. É importante se planejar para quitar as parcelas mensais no prazo e não se endividar.
  • Crédito consignado: é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento. Por essa garantia, geralmente seus juros são mais baixos.
  • Penhor: é uma modalidade de empréstimo em que o cliente oferece um bem de valor (obras de arte ou joias, por exemplo) como garantia para o pagamento da dívida. Se ela não for quitada, o banco coloca o bem em leilão.
  • Financiamento: é um empréstimo de longo prazo, geralmente usado para a compra de imóveis ou automóveis. Essa modalidade exige comprometimento por muitos meses. É importante planejar também os novos gastos que o bem adquirido trará para o orçamento.
  • Leasing: é uma modalidade de financiamento em que o bem é adquirido em nome do banco e arrendado para o cliente até que a dívida seja quitada.
Fique atento!
Compare os juros oferecidos pelas modalidades de crédito e evite endividamentos. Entrou no limite ou não vai conseguir pagar a fatura integral do cartão? Consulte seu gerente sobre as ofertas de crédito pessoal disponíveis e pague juros mais baixos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Inflação

Considerada um dos termômetros mais importantes da situação econômica de um país, a inflação está sempre presente no noticiário e tem influência direta nas operações financeiras.
O que é
Inflação é o aumento dos preços de produtos e serviços que causa a redução do nosso poder de compra.
As pesquisas que indicam essa alta e a baixa de preços são divulgadas por várias instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). A mais utilizada pelo governo é a chamada Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), divulgada pelo IBGE.
Geralmente, essas pesquisas são montadas a partir da análise da variação de preços nas principais capitais do país.
Como a inflação afeta minha vida?
A inflação afeta diretamente o valor do seu dinheiro. Ou seja, o quanto você consegue comprar com a mesma quantia. Você lembra quantos pãezinhos comprava com R$ 1 há dez anos? E quantos você compra hoje com o mesmo valor? Essa diferença é o reflexo da inflação.
Fique atento!
Veja alguns exemplos de como a inflação pode afetar seu orçamento:
  • Serviços: diversos contratos preveem reajustes de acordo com índices de inflação. É o caso de planos de saúde, aluguel de imóveis, energia elétrica e até pedágios.
  • Gastos domésticos: se o índice indica aumento geral de inflação, você provavelmente já notou um aumento semelhante – muitas vezes, maior – no dia a dia. Compare o quanto tem gastado no supermercado ou no cabeleireiro, por exemplo.
  • Investimentos: a inflação afeta diretamente o valor real dos seus rendimentos, diminuindo o valor do seu dinheiro e exigindo correção nos valores investidos periodicamente. Os R$ 100 mil acumulados ao longo de anos não terão o mesmo valor de compra se não forem corrigidos pela inflação.
Dinheiro no colchão? Não!
Aplique seu dinheiro para minimizar as perdas da inflação, ou seja, busque investimentos que possam proteger o valor aplicado.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Educação Financeira - Juros

Seja na hora de tomar um empréstimo, de escolher um investimento ou mesmo quando se paga um boleto em atraso, lá estão os juros fazendo toda a diferença nas contas pessoais e familiares.
 
Calculadoras e simuladores ajudam a fazer os cálculos, mas entender o conceito é fundamental para aprender a usar bem o dinheiro e manter o orçamento doméstico equilibrado.
O que é
Juro é o valor pago para usar um dinheiro que não é seu, como um “aluguel”. Se você pega uma quantia emprestada, deve devolver o mesmo valor e também uma quantia extra, como pagamento pelo uso do dinheiro. Estes são os juros. Da mesma maneira, se você deixa um dinheiro no banco, aplicado, deve receber juros pelo uso que o banco faz do seu dinheiro.
Como calcular os efeitos dos juros?
O valor dos juros é definido por uma porcentagem, que se aplica por um período de tempo. Por exemplo:
 
Você toma emprestado R$ 1.000, por um mês, a uma taxa de juros de 1% ao mês. Passados os 30 dias, deve devolver os R$ 1.000 iniciais e um valor de R$ 10 referentes aos juros de 1% sobre o valor inicial. Ou seja, deve pagar R$ 1.010.
 
Esses são os juros simples. Nesse caso, se você tomar o mesmo empréstimo, a juros simples, por dois meses, deverá pagar mais R$ 10 referentes aos juros do segundo mês, ou seja, R$ 1.020.
Quando você deixa seu dinheiro no banco, aplicado, recebe os chamados juros compostos, conhecidos como “juros sobre juros”.
 
Apesar de a conta ser mais complicada, o conceito é simples. A cada mês, a taxa de juros se aplica não só ao valor inicial investido, mas ao valor total acumulado ao longo dos meses. É como se o rendimento de um mês fosse reinvestido no seguinte. Por exemplo:
 
Você aplica R$ 1.000 no banco, em um investimento que rende 1% ao mês. No primeiro mês, você terá, na aplicação, os mesmos R$ 1.000 e mais R$ 10 de rendimento. Ou seja, R$ 1.010. No segundo mês, a taxa de 1% se aplica ao valor acumulado: R$ 1.010. Assim, ao final do segundo mês, você terá R$ 1.010 mais R$ 10,10. Ou seja, R$ 1.020,10.
Fique atento!
  • Para saber o impacto dos juros sobre suas operações, verifique se está lidando com juros simples ou compostos.
  • Confira também se tarifas e taxas de correção monetária, como inflação, são aplicadas.
  • Ao fazer compras a prazo, não se esqueça de calcular os juros das parcelas.
Como é definida a taxa de juros?
Cada banco define as taxas de juros que vai praticar em cada operação. Essas taxas, porém, têm como base a taxa básica de juros do país, definida pelo Comitê de Política Monetária, o Copom, um órgão do Banco Central. Trata-se da chamada taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) que é uma referência para o cálculo das demais taxas de juros de todo o crédito concedido na economia.
Taxas de juros podem ser negociadas em determinadas ocasiões – durante renegociações de dívida, por exemplo. É importante saber que, ao definir suas taxas, as instituições financeiras levam em conta diversos fatores, como risco, volume e prazo da operação.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Série Cuide Bem do Seu Dinheiro

A última dica é: Planilha para controle do orçamento familiar
Dica de todos os educadores financeiros ouvidos pelo Portal Brasil para uma melhor relação entre o cidadão e o seu dinheiro, a planilha de orçamento familiar permite que você: tenha clareza sobre a sua renda, controle as suas despesas, evite gastar mais do que ganha e planeje ou defina as prioridades de consumo.
 
Faça aqui o download da planilha elaborada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), siga as instruções e dê o primeiro passo em busca da sua educação financeira.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Série Cuide Bem do Seu Dinheiro

Hoje a dica é: Investimentos sortidos
 
“Para buscar a independência financeira é preciso saber investir. Qual o melhor investimento? Não há resposta, todos são bons. Tem um para cada perfil. Uma mesma pessoa tem que ter várias opções de investimentos, desde a poupança até mesmo ações”, afirma Jurandir Sell Macedo.